(2018
– Nacional)
Independente
“Acertar a mão” com o
Rock clássico é uma tarefa, muitas vezes, difícil. O instrumental está ok, mas
falta sempre algo. Cantado em português, o desafio é ainda maior, pois a
métrica dos versos tem de estar “em cima”. Difícil é, mas não o encontramos no
trabalho do Overhead. Eles se saíram muito bem apostando na estética do
“Classic Rock”!
O Overhead se formou em
Bauru (interior de São Paulo) em 2010 e desde então vem produzindo composições,
que agradam não somente os fãs de Rock clássico, mas de todos os apreciadores
de boa música. Guitarras certeiras,
cozinha (baixo e bateria) e vocais “no ponto” transpiram emoção e criatividade
nas dez canções de “Na Madrugada de Bar em Bar”.
Outra característica
importante (e essencial!) da banda é a de se manter na ativa, fazendo vários
shows, os quais fazem aumentar o número de fãs e admiradores. Já tocaram com Baranga, Patrulha do Espaço,
Korzus, Matanza e Philm (Dave Lombardo). Apresentaram-se na Argentina e fora
das terras paulistanas.
Não há destaques
individuais para as dez canções do trabalho, pois se harmonizam entre si,
criando e, portanto, coerência no desenvolvimento das harmonias e melodias.
Vale a pena mencionar que o uso do português nas letras, além de aproximar a
banda e público - principalmente ao vivo - traz mensagens interessantes e
inteligentes.
Boa pedida para os que
procuram por Rock Clássico na língua materna! Faixas: BR da Morte, Cartaz da Morte, Na Madrugada de Bar em Bar, O Diabo na
Garrafa, Eles, Entre Espelhos, Exclusa, Na Contra Mão, Outra Frequência, Se Tá
Ruim Pra Você. Formação: Ivo Ferreira : Baixo, Brendel Alba : Bateria,
Bruno Bevenutti : Guitarra e André Moreno : Guitarra e voz.
9,0
Adalberto
Belgamo
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