(2018
– Nacional)
Hellion
Records
Mesmo que seja tachado
por muitos como Hard Rock apenas, os norte-americanos do Black Stone Cherry vão
além desse único rótulo e mostram uma diversidade de estilos em sua sonoridade
que gera uma mescla muito, mas muito interessante. Isso fica ainda mais latente
neste novo álbum.
“Family Tree” é o sétimo
disco da banda e o trabalho mostra o auge criativo de Chris Robertson
(vocal/guitarra), Jon Lawhon (baixo), Ben Wells (guitarra) e John Fred Young
(bateria/harmônica/sintetizadores). O álbum praticamente recapitula tudo o que
fizeram nestes dezoito anos de carreira.
Mas a riqueza do trabalho
não consiste somente nesta abrangência e sim no que o consiste musicalmente.
Encontramos no álbum, além do Rock, elementos de Blues, Country, Southern, Soul
e uma dose extra de ‘groove’, proporcionalmente ao que a banda tem apresentado.
Além de bases concisas de
guitarras, com uma cozinha elementar, a banda adota arranjos magníficos e bem
dosados, sem excessos em momento algum. O trabalho vocal é outro trufo.
Robertson já canta muito, e ainda conta com ‘backings’ diferenciados, em
especial na pegada Soul da faixa My Last
Breath e James Brown com coro
feminino ao fundo nos refrãos. Sensacional.
Falando em refrão, ainda
podemos nos deleitar com fortes deles em várias das composições, que se mostram
uma melhor que a outra. Ouça Bad Habit,
Carry Me on Down the Road, Dancin’ In the Rain (com Warren Haynes do The
Alman Brothers Band), Ain’t Nobody e
a emotiva faixa título. Enfim, ouça tudo.
8,5
Vitor
Franceschini
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