terça-feira, 31 de agosto de 2021

InteraBanger: Gojira

 


“Fortitude” (2021), sétimo álbum de estúdio dos franceses do Gojira tem sido considerado por alguns fãs e críticos como a salvação da lavoura no meio Rock/Metal em 2021. Exagero ou não, na média das críticas, tanto da mídia quanto de público, o novo trabalho da banda comandada pelos irmãos Duplantier (Joe na guitarra e Mario na bateria) está bem-conceituado. Além disso, vale destacar que a banda se tornou presente na militância em prol de indígenas e meio ambiente, incluindo com uma vinda de Joe ao Brasil onde protestou em defesa dos povos nativos em Brasília/DF. O Gojira tem uma formação estabilizada desde quando surgiu em 2001 (sob essa nova alcunha, pois de 1996 a 2000 a banda se chamava Godzilla), e completam o time Jean-Michel Labadie (baixo) e Christian Andreu (guitarra). Confira o que público, músicos e especialistas disseram sobre o novo trabalho.

 

“Um dos melhores do ano. Segue a evolução dos franceses, que agora chegam a topo.” (Matheus Vieira, Dead Or A Lie - https://www.facebook.com/deadoralieSP)

 

“Típico caso de uma banda que usa técnica e o conhecimento teórico em favor do coletivo. O álbum tem texturas e nuances que os colocam em um patamar acima na cena a qual pertencem. Riffs matadores e construções complexas na medida certa; ou seja, é o virtuosismo em prol da arte e não o contrário. Outro destaque é a lírica, que expõe sentimentos cotidianos, inclusive em relação ao meio ambiente. É a banda que veio para ficar, ocupar um lugar de destaque (não apenas no Metal) e conquistar mais fãs a cada lançamento.” (Adalberto Belgamo, redator do ARTE METAL)

 

“O Gojira está na minha lista de favoritos há anos. Gosto muito da banda e acho os irmãos Duplantier incríveis e muito talentosos. Quase uma "resposta" francesa aos irmãos Cavalera. “Fortitude” é um disco maravilhoso, mesmo sendo o disco mais "cabeça" da discografia já cabeçuda da banda. Mas ainda assim é pesado, denso e muito criativo nos arranjos. Minha favorita do play é a dobradinha Fortitude/The Chant mas a música Amazonia é sensacional também pela temática que se encerra nela. Bandas de caráter eco ativistas sempre tiveram minha admiração. É ótimo saber que dentro do Metal ainda tem gente preocupado com a causa indígena/ambiental, longe da "isenção/descaso/basbaquice" que vemos dentro do meio muitas vezes.” (Vitor Caricati, Overthrash - https://www.facebook.com/bandaoverthrash)

 


“Esse disco está sensacional em muitos pontos... técnica, feeling, a forma acessível que compuseram algumas faixas como Born for One Thing e a longa New Found, e ainda conseguiram manter um nível elevado se compararmos com outras bandas do gênero. Acredito que entra fácil na lista de melhores de 2021 para muitos!” (Vinny ‘Hetfield’ Almeida, Rock Vibrations - http://rockvibrationsofficial.blogspot.com/)

 

“Não sou profundo conhecedor da banda, só ouvi os clássicos mesmo, apesar de ser adepto a conhecer novas bandas de forma geral elementos muito inovadores me deixam com um certo pé atrás. O Gojira flerta bastante com elementos inovadores, acho ótimo pra cena pro Metal e pra música em geral, mas eu ainda sou mais velha guarda um pouco, não considero o disco ruim, a produção é excelente, a execução também é realmente impressionante, acho que existe alguma influência de Sepultura nesse álbum, que eu também curti bastante. As faixas Fortitude e The Chant me causaram certa estranheza, em contrapartida o começo do álbum me agradou bastante. É um disco que não vou descartar e vou tentar ouvir mais vezes, só consegui ouvir uma vez até agora. Apesar de ser um bom trabalho realmente não é muito a minha praia.” (Alexandre Rodrigues, Crushing Axes - https://www.facebook.com/CrushingAlex)

 

“É o trabalho que julgo a dizer mais ‘mainstream’ da banda, que não se preocupou em coisas complexas sonoramente e sim com a abordagem das letras, sendo o carro chefe para as faixas... Será um dos álbuns que envelhecerão bem nos próximos anos. Aguardando uma nova tour em terras tupiniquins para o lançamento dele no Brasil!” (João Lucas, leitor – São Paulo/SP)

 







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