Primeiro, o desleixo
deste que vos escreve. Coloco a bolacha pra rodar sem antes obter nenhuma
informação. Segundo, a introdução com um violão dedilhado que continua a me
ludibriar. Sim, pelo nome e características da arte do álbum estava eu aqui
esperando por algo na linha Depressive Black Metal, Dark Metal...
Eis que riffs
extremamente ríspidos, às vezes desconexos, bateria na velocidade da luz e um uns
berros ultrarrasgados surgem e o Monge me é apresentado. Um som odioso e
asqueroso (no bom sentido) feito por James (vocal), Danyel (guitarra) e David
(bateria), todos integrantes do Facada.
O som do trio poderia
ser definido como um Black/Grindcore, pois elementos dos dois estilos se
misturam em uma insanidade total. Distribuído em uma introdução e 7 faixas, o
trabalho chega a incomodar os ouvidos mais ‘durões’, tão intenso e raivoso é o
barulho destilado.
O mais importante é que
tudo isso é feito de forma coesa e compacta. A produção sujíssima ajuda a
dissecar ainda mais o silêncio. Destaque para a faixa mais longa do trabalho, a
anormal e mais Black Metal do disco Summoning
the Lords of Tragedies Storm. Ah! O cover para The Signal of the Evil Existence, do Rotting Christ, ficou
magistral. Coisa do diabo!
8,0
Vitor
Franceschini
Que fudido! Putakepariu!
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