Um dos maiores
representante do Metal paraguaio lançou ano passado seu terceiro disco de estúdio
e o quarto pela gravadora brasileira Kill Again Records.
Em sua sonoridade, a fórmula que sempre seguiram com a pura essência do Metal
oitentista unindo vertentes da época.
Apesar da veia Thrash,
a musicalidade apresentada em “Stormwarning” abrange muito mais do que isso. Ao
ouvir os timbres das guitarras, por exemplo, notamos logo influências da NWOBHM
e isso se reforça na melodia encontrada nas músicas. A rapidez de alguns riffs
traz logo à tona o Speed Metal resultando em um som típico da década de 80 e
que tem ganhado adeptos há mais de duas décadas.
O The Force mostra que
o interesse em se renovar é praticamente nulo e mantém as suas características
intactas, mostrando evolução somente na parte técnica. Isto não pode ser
interpretado pejorativamente, já que a banda se mantém fiel ao seu estilo e com
muita pompa, diga-se de passagem.
Interessante notar, que
além dos ótimos trabalhos de guitarras, a cozinha mostra uma evolução latente
com uma bateria forte e com pegada e com um baixo que faz a diferença na hora
de se sentir o peso das composições. O destaque vai para Strike of the
Avenger, Forbidden Grimoire, Flames e Son
of the Warrior.
A produção do disco é
boa e fiel ao estilo, e a arte da capa remete diretamente aos tempos áureos do
Metal. Vale lembrar que, após esse lançamento, a banda soltou um split ao lado
dos grandes mestres do Hirax, também pela Kill Again Records.
8,0
Vitor
Franceschini
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