Quarteto oriundo de
Bergen, Noruega, que faz jus ao legado que a cena do país escandinavo construiu
com o tempo, isto é, produzir ótimos nomes dentro do Black Metal e sua
vertente.
No caso da Vinterbris,
que tem “Solace” como seu segundo álbum completo, a melodia é inserida em uma
sonoridade que traz diversos elementos do Black Metal tradicional da primeira
metade da década de 90 aliado à técnica de bandas suecas como Dissection e
Gates Of Ishtar.
As guitarras possuem os
timbres estridentes típicos do gênero, mas os riffs possuem melodia e ótimos
arranjos, sendo que a variação rítmica das músicas são os maiores trunfos da
cozinha. Inclusões de partes acústicas soaram perfeitas, dando um ar épico às
músicas.
Além de um ótimo
instrumental, o vocalista Henrik Skar (que também é guitarrista) possui um
ótimo vocal que alterna timbres rasgados com passagens guturais, dando ainda
mais versatilidade às composições.
Destaque para Dysphoria (confira o vídeo da concepção
da bela arte da capa no final da resenha), Fathoms,
a progressiva The Aurora Of Despair e
Euphoria. A produção também casa
perfeitamente com a sonoridade da banda. Para almas gélidas que necessitam de
uma trilha sonora extrema e de bom gosto.
9,0
Vitor
Franceschini
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