O Brutal Exuberância é
um dos nomes mais tradicionais do Metal de Manaus/AM e este “Território
Perdido” é o seu primeiro e único álbum oficial até então. Antes a banda lançou
as demos “Planeta Cobiçado” (2006) e “Guerra dos Mundos” (2008). Na época a eram
um quarteto e hoje se resumem a um trio.
A banda investe em um
Thrash Metal típico brasileiro, mas não se faz de rogada e bota o pé em outros
gêneros como Hardcore e Crossover também. Há até uma faixa quase Grindcore,
caso da animalesca Alcoholic Domination.
O trabalho das guitarras
é bem agressivo e objetivo, investindo principalmente em bases sólidas. A
cozinha segue essa agressividade, além de possuir pegada e um baixo bem
poderoso. O vocal do também guitarrista Naldo é um gutural interessante e
inteligível, o que é importante, pois a maioria das letras é em português.
Destaque para Apocalipto e seu refrão pegajoso, a
divertida Metal, Essa é Minha Vida,
Território Perdido e a mais ‘trampada’ Futuro
Incerto. Morro de Fome Mas Não
Trabalho possui uma veia Punk/Hardcore total e, apesar de legal, destoa um
pouco das outras composições.
A variação na produção
pode ser um dos fatores negativos, mas a mesma não chega nem perto de ser ruim,
já que o trabalho feito por Eddie Souza sob a supervisão da banda, no Studio
E.S.P., foi bom. No final, o conjunto da obra sai com ponto positivo e
demonstra um verdadeiro Metal ‘brazuca’.
7,5
Vitor
Franceschini
Não sei, acho que o Vitor ta puxando nosso saco, hahahaha, ótima resenha, foi muito bem intendida pelo Vitor, nossa obra, feita com pouca grana e muita força vontade.
ResponderExcluirVale ressaltar, que só tínhamos grana para gravar em alta qualidade 2 musicas, que você citou como bem feitas( Território e Futuro Incerto). As outras foi na raça mesmo!
ass:Naldo