Para quem pensa que críticos
de música sempre estão por dentro aqui vai essa: uma banda desse quilate, com
três discos lançados, e esse que vos escreve nunca ter ouvido antes... Isso é
triste e ao mesmo tempo gratificante, pois de alguma forma deu pra descobrir a
tempo.
São 10 anos de carreira
sendo que a banda começou sob a alcunha de Perpetual Hate. Na sonoridade que a
banda aposta o leitor (ouvinte) não irá encontrar novidades, afinal temos algo
que caminha entre o Thrash e o Death Metal. O fator X aqui é a execução que a
banda impõe nas composições, que mostra energia e uma pegada pouco vista.
Enquanto os vocais
rasgados de Douglas Couto (também guitarrista) destilam letras raivosas, riffs
sensacionais, baixo enfatizando o peso e uma bateria muito bem explorada e
precisa, ditam o ritmo variado das composições. Tudo com timbres e uma produção
sonora de muita qualidade, a cargo de Niko Teixeira e da própria banda.
O disco perde um pouco
com a homogeneidade das composições, que pouco se diferenciam, mas é um detalhe
perto da empolgação e a da gana que as músicas passam durante pouco mais de
trinta minutos de audição. Ainda há duas bônus retiradas uma de cada trabalho
anterior, o que prova também que a banda evoluiu gradativamente. Belíssimo
petardo!
8,5
Vitor
Franceschini
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