(2017 – Nacional)
Nuclear Blast / Shinigami
Records
Os australianos do Thy
Art Is Murder podem ser considerados uma das principais formações do Deathcore
mundial, talvez ao lado de nomes como Suicide Silence e Job For A Cowboy, porém
isso não diz muito quando se trata de um estilo prolífico e relativamente novo
na cena.
Mas, é claro que a
banda teve méritos pra alcançar tal posto. São pouco mais de dez anos de carreira,
onde “Dear Desolation” já é o quarto disco, que consegue provar o ‘por que’ de
o grupo manter sua fama. Afinal, ouvindo bem todos os trabalhos, nota-se uma
regularidade imensa e profissionalismo acima da média.
Este novo disco não se
diferencia muito dos outros, mostrando apenas uma evolução natural e obviamente
uma produção mais cuidadosa e moderna. Portanto, há poucos pontos negativos,
sendo um deles o excesso de ‘breakdowns’. Ok, é característica do estilo, mas
mostra um pouco de falta de criatividade.
E é até por isso que
faixas diretas e mais dinâmicas como Death
Dealer e Fire In The Sky se
destacam, pois fogem do clichê do estilo. Com riffs e levadas velozes, além de
um clima bem sombrio e leve melodia, as músicas saem um pouco dessa mesmice e
mostram que a banda pode oferecer mais.
Claro que esse detalhe
não tira as qualidades do disco, que estão na maior parte, como no ‘groove’ bem
encaixado e o peso absurdo, porém nada forçado. Além do mais, o vocalista CJ
McMahon está ‘cantando’ muito. Destaque também para as faixas Slaves Beyond Death e Puppet Master. Não se pode deixar de
mencionar a linda arte da capa, a cargo de Eliran Kantor (Testament, Mekong
Delta), que é uma das mais bonitas do ano.
8,0
Vitor
Franceschini
Gostei muito do album e ate fiz uma analise dele no meu blog.
ResponderExcluirContinuação de bom trabalho!
Se tiver tempo, experimente ouvir Whitechapel e Carnifex.
Obrigado por comentar, Miguel! Vou conferir as dicas com certeza!
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