(2019
– Nacional)
Hellion
Records
Tem muita banda por aí
que tenta pretensiosamente fazer música sofisticada e acaba se perdendo ou no
mínimo soando insossa. Seja ela com bons músicos com ‘background’ ou não, e até
algumas de nomes consolidados. Porém não vem ao caso mencionar nomes, afinal a
resenha não se trata delas.
Mas, quando a gente vê um
time como Casey McPherson (guitarra), Neal Morse (vocal/teclado/violão), Steve
Morse (guitarra), Dave LaRue (baixo) e Mike Portnoy (bateria) chegar ao seu
terceiro disco fazendo música boa sem pretensão, não tem como não nos lembrar
dos ‘esforçados’.
Impressiona que, mesmo
soando burocrático em alguns momentos, o Flying Colors consegue transitar entre
o básico, essencial e a técnica, sem forçar, sem exibicionismos, muito menos –
desculpe a forma chula – querendo serem os ‘diferentões’. O talento flui
naturalmente.
O Rock clássico imposto
pela banda, flerta forte com o Progressivo e nos traz resquícios de Hard Rock.
Se procuras peso terás ao mínimo, mas isso é suprido por muita qualidade, por
equilíbrio e arranjos riquíssimos. Tudo na medida, sem nenhum exagero,
absolutamente.
O único problema é que o
trabalho conta com faixas longas que extrapolaram mesmo, ou seja, poderiam ser
naturalmente menores. Algo que os fãs do estilo proposto tirarão de letra,
obviamente, mas que pode afastar os menos preparados. No mais, um ótimo disco,
de uma ótima banda.
8,5
Vitor
Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário