(2020 – EP – Nacional)
Independente
O embrião dos capixabas de Linhares/ES surgiu lá em 2014. O nome, uma alusão pelo fato de banda ensaiar em um estúdio próximo ao cemitério. De lá pra cá, lapidação, ensaio, composição e tudo o que uma banda, seja ela underground ou não, deve (ao menos deveria) fazer.
Por fim, o primeiro trabalho, que traz muito da consequência dessa luta árdua. Qualidade ímpar em sua obra, o grupo mostra uma energia que deveria ser obrigatória em qualquer estreia. O primeiro EP, autointitulado, é intensamente dinâmico e enérgico do início ao fim.
Classificar o som da banda é fácil, afinal o Thrash Metal se funde com o Hardcore. Porém, o primeiro se faz mais presente. Isto é, a banda bota um pé no Crossover, mas não chega a tanto. Guitarras com riffs velozes, cozinha direta e um vocal berrado dão a tônica.
Tudo soa na medida certa, com equilíbrio, peso e agressividade bem dosados, no entanto mais que pra menos. E, pode acreditar, tiveram a ousadia de gravar um trampo de estreia conceitual. O trabalho conta uma história fictícia de um soldado que foi traído pelo seu reino e se refugiou em Linhares em busca de vingança, tudo se passa no início do surgimento da cidade.
https://www.facebook.com/gravekeepers1/
8,5
Vitor Franceschini
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