Este é o terceiro volume da coletânea Imperative Music e notamos um pequeno regresso em relação ao volume anterior. Este regresso se dá devido a alguns fatores como instabilidade na produção e bandas de gostos duvidosos. Portanto nada que tire a qualidade da compilação.
A produção deixou a desejar em poucos casos como na faixa “Antichrist” do Artep, que faz um ótimo Symphonic Black Metal com incursões Industriais, mas que a gravação baixa tirou um pouco do brilho. Outro caso onde a produção prejudicou foi na execução para “Remained” dos japoneses do Senative, a gravação ficou abafada. Tivemos também outros casos de produção mediana, mas vamos ao que é bom.
O primeiro destaque é sem dúvida a banda alemã Savage Crow, na faixa “Loaded Attack”, que faz um Power Metal que une raízes do estilo com toques atuais, não deixando seu som soar datado.
A banda Eskeype da Suiça executa em “First Process” um Thrash Metal cheio de misturas que carrega seu som ao peso com grooves, algo como o Fear Factory fazia em seus primeiros discos, ou seja, Thrash com influências de Death Metal e Industrial.
Para quem gosta de podreira extrema é só conferir “The Art of Slaughter” dos dinamarqueses da Defilementory, pois o Death/Grind apresentado pelos escandinavos é digno de aplausos e tem influências de Cannibal Corpse, Six Feet Under e Disgorge (EUA).
Não só pelo nome peculiar, mas também pela qualidade do Death/Thrash Metal apresentado, a banda finlandesa The Jasser Arafats realmente mostra uma grande coesão em “Axis Reborn”. Talvez essa seja a melhor execução da compilação!
Representando o lado soturno e gótico vem os italianos do Wintery Frost que fazem um som carregado de elementos do Gothic Metal, Gothic Rock e música eletrônica. O som agradará todas as tribos do Metal mais obscuro e melancólico.
São 20 bandas onde a variação passa pelo ótimo, bom e ruim, portanto a maioria mantém um alto nível, o que só contribui para a música pesada. Mais uma vez vale destacar o encarte simples, porém eficiente, com todas as informações das bandas e faixas, além de fotos de cada grupo.
NOTA 7,0
Vitor Franceschini
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