A energia que a banda possui ao vivo até hoje já emanava neste show, realizado há 24 anos em Eindhoven, na Holanda. A técnica da banda, principalmente do guitarrista Alex Sskonick já era merecedora de destaque, assim como a performance do frontman Chuck Billy. Aliás, é bom destacar, como a voz do gigante Chuck mudou pouco daqueles tempos pra cá.
O álbum inicia com “Disciples of The Watch”, petardo que é um dos hinos da banda e dava uma certa noção aos fãs da época o clássico que viria a se chamar “The New Order”. “The Hauting” vem em seguida, juntamente com sua rifferama e poder de fogo, mantendo as rodas de mosh ativas. Infelizmente é nesta faixa que dá para perceber que a captação da gravação não foi das melhores com os vocais de Chuck sumindo em certas partes, totalmente compreensível à época.
“The Apocalyptic City” e “First Strike is Deadly” mantêm o pique e, logo depois, a clássica “Burnt Offerings” é executada com maestria. É evidente que nesta música já se percebia que características iriam moldar o som do Testamente, com aquela levada vocal acompanhando duplo solo de guitarra de uma forma cativante. Outras composições semelhantes viriam após esta composição, principalmente no disco “Practice What Your Preach”
O disco ainda tem um solo de Skolnick para descansar e logo em seguida mais um clássico, agora “Over The Wall”, que dispensa comentários. “Do or Die” e “Curse of The Legions of Death” são as faixas que raramente a banda às toca hoje em dia, portanto, são proveitosas no álbum, principalmente por se tratar de duas faixas rápidas e pesadas. Fechando a clássica “Reign of Terror” que põe tudo abaixo de vez com sua introdução virtuosa seguida pelo riff matador.
Tudo bem que o disco foi gravado ao vivo em 1987, mas a gravação não colaborou muito, não é ruim, portanto não é boa e tira alguns pontos que não tira os méritos desta maravilhosa banda.
NOTA 7,5
Vitor Franceschini
Nenhum comentário:
Postar um comentário