De Itapevi vem Diogo
Moreschi (vocal), T.J. e Carlos (guitarras), Alan Magno (baixo) e o baterista
Guilherme. O quinteto forma o Warsickness que neste ano estreou o álbum “Stay
Drunk in Hell”, primeiro disco completo que traz um Thrash Metal dinâmico e
potente. Diogo conversou com o Arte Metal e, também de forma dinâmica, falou um
pouco mais da banda e do primeiro trabalho.
Seis
anos após a fundação da banda sai o primeiro full-lenght. Desde quando vocês
vinham trabalhando na composição e produção de “Stay Drunk in Hell”?
Diogo
L Moreschi: A produção foi iniciada no mês de outubro
de 2014
E
como foi esse processo de composição?
Diogo:
Na verdade de outubro até a finalização das gravações compomos apenas a música In Beer We Trust, as demais tem sido preparadas
e regravadas, pois o início das composições deu-se desde 2011
O
Thrash Metal da banda flerta com o Crossover, não procura reinventar nada e
segue a cartilha do estilo. Vocês concordam? O que podem falar a respeito?
Diogo:
Sim, o nosso som sofre influências desde o “Thrash Bay Area”, Death Metal Old
School, Hardcore, Punk, Crossover, Heavy Metal Tradicional, Black Metal... Por
mais que não soe nitidamente tais tendências, é o que a banda escuta demais.
Aliás,
a sonoridade encontrada no debut nem tem tanta variação rítmica, ou seja, a
banda aposta na velocidade pura e simples. Isso é algo pensado ou vocês
deixaram que as coisas fluíssem naturalmente?
Diogo:
Deixamos as coisas fluírem naturalmente, “depois de umas latas de cerveja” para
ser algo mais natural, alcoólico e orgânico.
Outra
coisa sentida em “Stay Drunk in Hell” é uma energia extra de empolgação. Isso
se deve ao fato de ser o primeiro disco?
Diogo:
Mal lançamos esse primeiro e já estamos trabalhando em composições novas, essa
energia acho que vem desse momento em que vivemos de inspiração para compor.
O
trabalho de produção ficou a cargo de Rafael Augusto Lopes (Fanttasma,
ex-Torture Squad). Por que o escolheram e como foi o trabalho com ele?
Diogo:
Pelo fato de ele primeiramente se interessar muito em produzir esse álbum, após
dividirmos palcos por algumas vezes. Também por gostarmos muito do resultado
das produções anteriores, como o primeiro Imminent Attack, Fanttasma. O Processo
foi bem tranquilo, e gostamos demais do resultado, principalmente por ele
conseguir manter a originalidade da nossa ideia, timbres, etc.
Aliás,
“Stay Drunk in Hell” conta com a participação de Jairo Vaz (Chaos Synopsis),
Dinho e Erick (Imminent Attack), além de Jão do Ratos de Porão. Como foi
convidá-los e como foi tê-los no debut?
Diogo:
Sim, lembrando também que Alexandre Brito (Andralls) participou gravando a
bateria da música Warthrash.
Infelizmente por erros gráficos acabou não saindo no encarte dessa primeira
versão. A participação de todos esses foi mais que necessária, pois esse álbum
foi totalmente feito na estrada, e nada melhor que convidar amigos pra gravar
com a gente.
E
como vocês vêm a repercussão do disco atualmente? Pretendem expandir a
divulgação de “Stay Drunk in Hell”?
Diogo:
Com apenas 3 meses após o lançamento estamos bem contentes com toda essa
repercussão. Lembrando que aproximadamente 50% das aquisições vêm de países
como: Alemanha e Polônia. Temos planos de repentinamente um lançamento em LP
fora do país.
O
Thrash Metal de uns anos pra cá teve um retorno avassalador e milhares de
bandas surgiram mundo afora, muitas se copiando e se repetindo. Qual seria a
fórmula para ser Thrash Metal, mas não ser igual às outras?
Diogo:
Bem, acho que fazer algo sem se preocupar como vai soar ajuda bastante,
influências todos temos, mas quando algo começa a se parecer muito com outro é
a hora que devemos “parar, acender um cigarro, beber um pouco” e aí sim voltar
a tocar.
Muito
obrigado. Podem deixar uma mensagem.
Diogo:
Nós
que ficamos muito gratos pela oportunidade de explicar um pouco de nós.
Esperamos tocar em diversos lugares, transmitindo nossa mensagem e dando nosso melhor,
afinal é o que eu também quero. Ir a um show e ver a banda dando o seu melhor. Vemo-nos
na estrada, “bêbados”. SxDxIxHx –
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