quarta-feira, 22 de julho de 2015

Entrevista: Warsickness




De Itapevi vem Diogo Moreschi (vocal), T.J. e Carlos (guitarras), Alan Magno (baixo) e o baterista Guilherme. O quinteto forma o Warsickness que neste ano estreou o álbum “Stay Drunk in Hell”, primeiro disco completo que traz um Thrash Metal dinâmico e potente. Diogo conversou com o Arte Metal e, também de forma dinâmica, falou um pouco mais da banda e do primeiro trabalho.

Seis anos após a fundação da banda sai o primeiro full-lenght. Desde quando vocês vinham trabalhando na composição e produção de “Stay Drunk in Hell”?
Diogo L Moreschi: A produção foi iniciada no mês de outubro de 2014

E como foi esse processo de composição?
Diogo: Na verdade de outubro até a finalização das gravações compomos apenas a música In Beer We Trust, as demais tem sido preparadas e regravadas, pois o início das composições deu-se desde 2011

O Thrash Metal da banda flerta com o Crossover, não procura reinventar nada e segue a cartilha do estilo. Vocês concordam? O que podem falar a respeito?
Diogo: Sim, o nosso som sofre influências desde o “Thrash Bay Area”, Death Metal Old School, Hardcore, Punk, Crossover, Heavy Metal Tradicional, Black Metal... Por mais que não soe nitidamente tais tendências, é o que a banda escuta demais.

Aliás, a sonoridade encontrada no debut nem tem tanta variação rítmica, ou seja, a banda aposta na velocidade pura e simples. Isso é algo pensado ou vocês deixaram que as coisas fluíssem naturalmente?
Diogo: Deixamos as coisas fluírem naturalmente, “depois de umas latas de cerveja” para ser algo mais natural, alcoólico e orgânico.



Outra coisa sentida em “Stay Drunk in Hell” é uma energia extra de empolgação. Isso se deve ao fato de ser o primeiro disco?
Diogo: Mal lançamos esse primeiro e já estamos trabalhando em composições novas, essa energia acho que vem desse momento em que vivemos de inspiração para compor.

O trabalho de produção ficou a cargo de Rafael Augusto Lopes (Fanttasma, ex-Torture Squad). Por que o escolheram e como foi o trabalho com ele?
Diogo: Pelo fato de ele primeiramente se interessar muito em produzir esse álbum, após dividirmos palcos por algumas vezes. Também por gostarmos muito do resultado das produções anteriores, como o primeiro Imminent Attack, Fanttasma. O Processo foi bem tranquilo, e gostamos demais do resultado, principalmente por ele conseguir manter a originalidade da nossa ideia, timbres, etc.

Aliás, “Stay Drunk in Hell” conta com a participação de Jairo Vaz (Chaos Synopsis), Dinho e Erick (Imminent Attack), além de Jão do Ratos de Porão. Como foi convidá-los e como foi tê-los no debut?
Diogo: Sim, lembrando também que Alexandre Brito (Andralls) participou gravando a bateria da música Warthrash. Infelizmente por erros gráficos acabou não saindo no encarte dessa primeira versão. A participação de todos esses foi mais que necessária, pois esse álbum foi totalmente feito na estrada, e nada melhor que convidar amigos pra gravar com a gente.

E como vocês vêm a repercussão do disco atualmente? Pretendem expandir a divulgação de “Stay Drunk in Hell”?
Diogo: Com apenas 3 meses após o lançamento estamos bem contentes com toda essa repercussão. Lembrando que aproximadamente 50% das aquisições vêm de países como: Alemanha e Polônia. Temos planos de repentinamente um lançamento em LP fora do país.

O Thrash Metal de uns anos pra cá teve um retorno avassalador e milhares de bandas surgiram mundo afora, muitas se copiando e se repetindo. Qual seria a fórmula para ser Thrash Metal, mas não ser igual às outras?
Diogo: Bem, acho que fazer algo sem se preocupar como vai soar ajuda bastante, influências todos temos, mas quando algo começa a se parecer muito com outro é a hora que devemos “parar, acender um cigarro, beber um pouco” e aí sim voltar a tocar.

Muito obrigado. Podem deixar uma mensagem.
Diogo: Nós que ficamos muito gratos pela oportunidade de explicar um pouco de nós. Esperamos tocar em diversos lugares, transmitindo nossa mensagem e dando nosso melhor, afinal é o que eu também quero. Ir a um show e ver a banda dando o seu melhor. Vemo-nos na estrada, “bêbados”.  SxDxIxHx – IxBxWxTx

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