(2016
– Importado)
Nordavind
Records
Estes italianos
oriundos da capital Roma estão na ativa desde 2011, isto é, a banda é
relativamente nova, porém prolífica. Afinal, em seu quinto ano de carreira chega
ao seu terceiro full-lenght e quarto trabalho, se contarmos o single “Eleanor
Rigby”, lançado no ano passado.
São cinco anos trazendo
certa peculiaridade à música pesada, já que aposta em algo que passa pelos
caminhos do Black Metal, Doom Metal e Stoner Rock, mas sem nunca se utilizar de
guitarras e sim tendo suas bases sustentadas pelo contrabaixo, além do bouzouki.
Ok, em seu primeiro
disco auto-intitulado a banda conseguia soar extrema e mesmo optando por tais
estruturas, pouco se diferenciava de outros grupos. Isso começou a aparecer
mesmo no segundo disco, “Secta” (2013), e definitivamente caracteriza a banda
neste “Tetragrammaton”.
Com o uso bem dosado de
sintetizadores, a sonoridade do grupo soa bem maléfica e corresponde aos temas
ocultos e de magia negra que permeiam as composições. O peso é diversificado,
sendo que o baixo dá uma sonoridade um tanto quanto suja às suas músicas.
É importante destacar o
belíssimo trabalho vocal que conta com duas mulheres. Enquanto Serena Mastracco
impõe um gutural temeroso, Elisabetta Marchetti traz a beleza do lírico e os
impõe da forma mais fiel ao seu timbre possível. É só ouvir composições como Adonai II, Adonai III e Adonai IV pra confirmar tais fatos.
Ainda há inclusão de
belos coros que seguem desde o canto gregoriano, até vocalizações acompanhadas
por batidas orientais. Aliás, o disco segue uma tetralogia que o torna ainda
mais interessante. Tudo com uma produção de qualidade. Diferente e
interessante.
8,0
Vitor
Franceschini
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