(2017 – Nacional)
Nuclear
Blast / Shinigami Records
Os austríacos do
Belphegor chegam ao seu décimo primeiro disco de estúdio esbanjando energia com
seu Death / Black Metal carregado e criativo. Há quem discorde, até porque há
outro nome fortíssimo e com a mesma letra inicial vindo da Polônia, mas talvez
a dupla Helmut (vocal/guitarra) e Serpent (baixo) formam a maior banda do
estilo.
Mas, talvez desde “Walpurgis
Rites – Hexenwahn” (2011), a banda não soasse tão potente, mesmo lançando
ótimos discos desde então. O que faz de “Totenritual” um trabalho excelente é
sua versatilidade, além de se tratar de um álbum atual sem exagerar na carga de
‘efeitos especiais’ em sua produção.
Claro que o disco traz
uma superprodução com músicas de certa forma pomposas e instrumental bem
técnico, mas nele se consegue ouvir cada acorde, cada instrumento e cada
detalhe do peso das composições como poucos conseguem atingir, mérito da
produção de Andy Classen e mixagem de John Douglas.
No mais, indo ao
produto principal, temos músicas que variam no ritmo, mas sem muitas mudanças
bruscas, soando caóticas em praticamente todos os instantes, mas com andamentos
que vão de rápidos, cadenciados e marchantes, a passagens mais melódicas sem se
excederem.
São nove composições de
um equilíbrio impressionante, onde a cada audição fica mais difícil ainda achar
um destaque. Mas, preste atenção em Baphomet,
Apophis - Black Dragon, Totenkult - Exegesis of Deterioration e na faixa
título e saberás o porquê deste ser o melhor disco do ano no estilo. A versão
nacional ainda vem com duas bônus ao vivo.
9,0
Vitor
Franceschini
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