terça-feira, 14 de setembro de 2021

Sem Textão: “The Metallica Blacklist”: ‘Headbangers’ ainda não entenderam que o METALLICA é um gigante da música e não só do Metal

 


Por Vitor Franceschini

 

No último dia 10 de setembro o Metallica lançou a coletânea (uma espécie de ‘auto tributo’) chamada “The Metallica Blacklist”. Nela, artistas de diversas vertentes, quase nada do Metal, apresentam suas versões para canções do aclamado “Metallica” (1991), também conhecido como ‘Black Album’ ou ‘Álbum Preto’ aqui no Brasil. Para celebrar os 30 anos deste clássico do Heavy Metal.

Entre estes artistas, estão muitos de épocas distintas, mas com qualidades inquestionáveis em suas propostas: Elton John, IDLES, J Balvin, Phoebe Bridgers, Miley Cyrus, Cage The Elephant, Portugal, the Man, Royal Blood, Biffy Clyro, St. Vincent, Kamasi Washington, Per Gessle (Roxette) e, o que mais se aproxima do Heavy Metal, os suecos do Ghost, além de outros, como Corey Taylor (Slipknot), talvez o único representante do Heavy Metal. No total são 53 versões.

Algumas dessas versões ficaram muito bacanas, outras nem tanto e algumas horríveis, até dispensáveis. Mas o assunto não é resenhar o trabalho e sim falar da reação do público ‘headbanger’ que rosna (jura, que novidade, não?) a cada lançamento dos criadores do Thrash Metal.

Além desse pessoal não saber desfrutar do que é uma nostalgia e ter simplesmente parado no tempo, há a incompreensão fundamental de um fato consumado há quase 30 anos! Não, exatamente há 30 anos! Com o lançamento de “Metallica” em 1991, justamente o álbum homenageado nesta ocasião, o Metallica quebrou a barreia do Metal, adentrando o cenário ‘mainstream’ da música mundial, se tornando uma das maiores bandas de todos os tempos na música.

Logo, de influente dentro do cenário Heavy Metal, a banda se tornou também popular no mundo todo, influenciado artistas de praticamente todas as vertentes da música. Isso é uma realidade e deveria ser vista de outra forma pelos ‘metaleiros’. Nem fã do tal do ‘Black Album’ este que vos escreve é, e apesar de entender as mudanças constantes na sonoridade da banda, não engole muita coisa que a banda lançou nos últimos anos. Esse entendimento se dá pelo fato de o Metallica viver em um mundo há praticamente 30 anos que vai além do Metal e os influencia, inclusive quando vão produzir música.  

Deveríamos nos orgulhar de a banda influenciar, ser homenageada e respeitada por artistas de outros estilos, pelo ‘mainstream’ da música mundial, simplesmente pelo fato disso representar tudo o que o Heavy Metal buscou em seus cinquenta anos de existência: RESPEITO!

 

Para quem não ouviu “The Metallica Blacklist”, acesse:

https://www.metallica.com/store/the-metallica-blacklist-album-digital-download/TMBLDD.html

 







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