(2020
– Nacional)
Independente
O motociclismo sempre
esteve ligado à música pesada, vide Born
To Be Wild, do Steppenwolf, ser um dos hinos do movimento e bandas como
Saxon e centenas de outras prestarem homenagens às duas rodas (ou mais). O
Anjos da Sombra se formou neste meio em 2015.
Agora, o grupo carioca
chega ao seu primeiro trabalho bebendo totalmente nas fontes do Rock/Metal dos
anos setenta e oitenta, resgatando um pouco da fúria do Heavy Metal cantado em
português que fez o underground nacional estremecer há cerca de 30 anos atrás.
Com grande influência do
Metal tradicional britânico, incluindo riffs típicos e partes com guitarras
gêmeas, além de uma cozinha que conduz os ritmos variados com precisão, o Anjos
da Sombra consegue fazer um trabalho empolgante e manter este pique durante
toda audição do álbum.
Cantando em português e
com um bom equilíbrio nas linhas de voz, a banda consegue destilar temas até
que positivos, engajados socialmente e também de cunho mais particular. Uma
melhor lapidada na produção trará ainda mais benefícios num futuro lançamento,
porém, nada que tire o brilho desta estreia.
8,0
Vitor
Franceschini
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